top of page
Buscar
  • Foto do escritorMarcelo Hugo da Rocha

Por que escolhi a psicologia?

Quando decidi (e divulguei) que faria a graduação na psicologia, muita gente ficou tipo "assustada". Como assim, alguém que já está formado há mais de 20 anos em Direito, com carreira expressiva, escritor de livros jurídicos, mestre em Direito, etc. e tal, vai "começar tudo de novo" aos 45 anos? Por outro lado, um povo veio me dizer que "tinha a minha cara". Outros disseram que a escolha me deixaria rico, pois a sociedade está doente e tudo mais, e com a minha experiência seria "começar lá na frente".


Aceitei todas as afirmativas acima, pois todas são possíveis.


Mas onde está a origem da escolha? Vamos iniciar no final da década de 80 e começo da seguinte: eu queria ser médico. Fiz durante três anos seguidos vestibulares para medicina. Não recordo da minha infância de querer ser médico, pois esta escolha é bastante, tipo "nasci para ser médico". Pois bem, não aconteceu comigo. Talvez teria dado um bom psiquiatra se tivesse concluído o que não iniciei.


Refletindo nos dias atuais, sempre fui muito curioso com os comportamentos das pessoas. A empatia também é outro elemento a considerar. O fato de querer ajudar os outros parece fazer parte da minha história. Então, quando virei professor em preparatórios, na graduação e pós-graduação, percebi esta grande conexão. Mas queria mais do que ensinar conteúdo; queria ajudar nas escolhas que a vida dispõe. Então alguém me disse que eu era coach e fui descobrir o que era exatamente. Para o curso de coaching foi um final de semana de formação e depois uma pós-graduação que incluía esta metodologia.


Porém, encontrei esta pós por outro viés, a Psicologia Positiva. Descobri esta linha de psicoterapia pelas minhas leituras e pela constante curiosidade que carrego. Os livros que estavam me prendendo eram (quase) todos escritos por... psicólogos! Martin Seligman, Daniel Goleman, Carol S. Dweck (daí o "mindset"), Sonja Lyubomirsky, Tal Ben-Shahar são alguns deles. Shawn Achor, Charles Duhigg e Napoleon Hill não são psicólogos, mas tiveram influência nas minhas pesquisas.


Por fim, sou um canceriano típico, portanto, super emocional. As emoções, assim, como estudo psicológico é um campo muito próximo para mim, como a constante busca pela felicidade. A reunião de tudo isso (e mais outro pouco) me levou a considerar o curso da graduação por um tempo até decidir tudo numa sexta-feira às vésperas de iniciar o semestre. Perdi a segunda, mas terça-feira já estava sentado no meio da sala, à beira do corredor para qualquer emergência e cancelar a matrícula. Por hora, esta ideia passa muito longe...





22 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page