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  • Foto do escritorMarcelo Hugo da Rocha

Um psicólogo numa hora destas?

Uma das perguntas que mais ouvi quando comecei a cursar a graduação de Psicologia (e mesmo depois de formado) e que poderia ser resumida por uma palavra: "sério?".


Sério.


Poderia desdobrar esta resposta em alguns pontos, mas vamos em parte.


Antes de entrar na faculdade de Direito, se você não sabe, eu tentei vestibular para Medicina muitas vezes. Conversava com o meu médico hoje e em algum momento do papo chegamos à conclusão de que quando estudávamos juntos para o vestibular, sim, fomos colegas de cursinho pré-vestibular, afirmar que iria trabalhar na saúde era seguir para a Medicina como destino.


Veja que no início dos anos 1990, a Psicologia era algo que fugia das opções tradicionais da juventude, principalmente, para homens. Ao inverso, engenharia não era para mulheres. Claro que tudo isso mudou. Além disso, não era comum alguém fazer uma segunda graduação depois de formado. Uma vez advogado, sempre será advogado.


Quebrando paradigmas.


O tipo de colega que eu mais tive na faculdade foi quem estava no seu segundo curso de graduação. Nenhum constrangimento. Porém, tenho certeza que alguns poderão dizer por aí que o Marcelo fracassou no Direito e por isso foi para a Psicologia. É uma justificativa até coerente para muitos casos de transição de carreira, porém, o "não dar certo" tem dado lugar para "quero ser feliz" há muitos anos, em especial, pós-pandemia.


As pessoas se deram conta que querem ver SENTIDO nas suas escolhas e em suas vidas. Muito mais que sucesso financeiro, querem desfrutar sucesso com propósito.


É possível que a Psicologia estivesse sempre na ponta do meu nariz. Como eternizou Mário Quintana no poema "da felicidade".


Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!

No entanto, a Psicologia se tornou evidente para mim quando passei a ter contato com as histórias dos meus alunos e a me interessar por elas. Eu queria ajudar além do conteúdo didático, pois entendia que a aprendizagem somente seria completa se os "dois lados da moeda" fossem atendidos. Na época, eu enxergava nos meus alunos um "lado psicológico" e um "lado pedagógico". Eu conseguia atender apenas o segundo, mas o primeiro era algo que não eu não alcançava.


Esta distinção inclusive está no meu livro: "Poder da Aprovação", publicado em 2017.


A partir deste "lado psicológico", fui buscar explicações e soluções nos livros, cursos e até numa pós-graduação em Psicologia Positiva. E seguimos até aqui.


Sério? Pois é. Precisamos de um psicólogo numa hora destas e noutras também.






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